E chegámos ao final do meu diário de bordo. Prometo que os próximos posts serão mais interessantes. A minha rota de migração não estaria completa se não vos colocasse a par (pelo menos aqueles que com alguma frequência visitavam o meu blog defunto) da minha actividade paralela: a empresa de comunicação.
A ideia nasceu, em Outubro, de uma brincadeira com uma relações pública que conheci. Que rapidamente tornou-se amiga. Que rapidamente se apaixonou por mim. Que rapidamente perdeu interesse depois de lhe dizer que chupava pilas.
Não fui assim tão literário mas acreditem que foi duro. A confissão dela e a minha recusa em aceitar o pedido de namoro (acho que foi até a primeira vez que uma rapariga me pediu) transformou-se em discussão e para colocar um ponto final na obsessão tive de ser bastante ríspido. Tenho um dom natural para magoar. Reconheço-o.
Perguntou-me milhentas vezes se eu era mesmo Bi, ou se a queria apenas afastar. Disse-me que nunca me perdoaria. Disse-me que a tinha enganado.
E volvido quase um ano somos sócios e acima de tudo amigos. Mas o negócio, tadinho, já merecia ser abatido, tanto é o sofrimento pelo que passa. Apenas fazemos trabalhos pontuais e, deste modo, não dá para sobreviver. Por essa razão tolero o emprego que tenho. Alguns dos nossos clientes são pessoas que contacto enquanto jornalista e lhes sugiro os serviços dela. Sou uma espécie de chulo da comunicação, se quiserem. Mas dos baratuchos.
A nossa relação agora é bastante saudável. Ela sabe da existência do meu namorado e aceita perfeitamente. Ele sabe da existência dela e tolera-a.
Ela é até bem mais liberal do que eu, mas isso fica para um outro post. Semanas após a nossa grande discussão, inclusive, prometeu-me contar o segredo da vida dela. Um segredo que me levaria a colocar em causa a minha amizade com ela. Um segredo tenebroso que poucas pessoas conhecem. E que levaria a afastar-me.
Nunca contou. Se calhar é pelo melhor. Mas a curiosidade corroí-me por dentro.
Olha que ela até pode necessitar de ajuda...
ResponderEliminarE ouvir, não custa nada!
lembro-me de teres falado desse tal segredo dessa tal rapariga , no teu defunto. achei super injusto teres metido isso aqui, porque agora tens todos os leitores a morrer de curiosidade e isso não é justo, de todo ! :c
ResponderEliminarHistória no mínimo interessante, mas agora apetecia-me saber qual é o segredo! xD
ResponderEliminarEu já me mostrei disponível, mas não a pressiono a contar. Será que ficaria chocado? Dificilmente, porque ela assegurou-me que não era nada de "ilegal". Mal saiba... divulgo aqui ahaha
ResponderEliminardivulga que a malta fica em pulgas... :)
ResponderEliminarde resto, ter de dizer a uma gaja que se chupa pilas... elas acham sempre que estamos a brincar ou que nos deu uma veia humorística. já me aconteceu e foi mais ou menos como tu: teve de ser à bruta e mesmo assim, ela não encaixava... e nunca encaixou. mas ficámos amigos e começou a acreditar que lhe foi apresentado os namorados e a fui contando as histórias. ela sempre a achar que eu inventava tudo. enfim, há gajas que ainda acreditam em bissexuais com a esperança de que eles existindo acontecerá justamente com o homo de quem elas gostam perdidamente.
não sei se me fiz entender, mas não interessa.
abraços na mesma