segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Os cinco arrependimentos na vida

Bronnie Ware era uma enfermeira de cuidados paliativos. Durante anos acompanhou e prestou cuidados de saúde a pessoas que apenas tinham mais algumas semanas de vida. No seu blog, contou a sua experiência e enumerou os arrependimentos mais comuns dessas mesmas pessoas. Um artigo que já deu origem a um livro que pode ser encomendado aqui.

1. Gostava de ter tido a coragem de viver a minha vida, de ser verdadeiro a quem sou e não ao que os outros esperavam de mim.

2. Gostava de não ter trabalhado tanto.

3. Gostava de ter tido a coragem de expressar os meus sentimentos.

4. Gostava de ter mantido contacto com os meus amigos.

5. Gostava de me ter permitido a ser feliz.

Tenho 30 anos e estou a morrer. Não me olhem com essa cara: vocês também já foram mais novos. E infelizmente revejo-me em cada um destes pontos, com maior ou menor peso. Embora nenhum dos cinco arrependimentos seja uma revelação iluminada - acabam todos por ser um lugar-comum - gastamos demasiado tempo a aceitá-los, ou melhor, a pratica-los. São apenas cinco, não é? Começamos por onde?

17 comentários:

  1. O 2º arrependimento parece-me incompleto. O gostar de não ter trabalho tanto significa o quê: facilitismo ou a consciência de que o dinheiro não compra tudo?...

    Sou capaz de rever-me nos outros arrependimentos, em maior ou menor grau. Acho que em relação ao 1º e 5º já me senti mais arrependido, mas depois percebi que podia ser verdadeiro a mim sem que os outros o soubessem sem que isso afectasse significativamente a minha felicidade. E em relação ao 4º, acredito que os verdadeiros amigos se mantêm...

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  2. Desculpa, mas este post causou-me algum incómodo...
    Não gosto e por isso evito de falar em questões relacionadas com a morte.

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  3. O 4. é que me coise.... o resto já eu faço, agora o 4. Esse faz-me pensar.

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  4. Speedy, apenas acrescentava apenas mais este:

    "Deveria ter dado a oportunidade de amar, a quem me amou de verdade" e, mas não digo :)

    Forte Abraço

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  5. Epá, isto não é um post... é um murro no estômago :S

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  6. Já fiz essa reflexão várias vezes, e mudei a minha vida.

    Com alguns ainda a meio caminho, penso que ainda vou a tempo de cumprir todos esses pontos :-)

    Mas partilho da opinião do pinguim, tb me custa muito abordar questões relacionadas com a morte...

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  7. É louvável o facto de teres publicado este texto aqui. Apesar de nos induzir em reflexões que por vezes evitamos, não deixa de ser uma confrontação com a realidade, eu diria até uma chamada de atenção: o que queremos desta vida?, quase sempre cruel e bastante curta.
    Os pontos 3. e 5. dizem-me algo. Gostava de expressar mais os meus sentimentos e, inerentemente, gostava de me permitir ser mais feliz.
    Creio ainda estar a tempo de cumprir essas obrigações para comigo.

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  8. De uma forma ou de outra, acho que todos nos revemos nestes 5 pontos. Não olho para eles como metas tangíveis, mas como aspectos a ter em conta no dia a dia e à medida que a vida avança. Por exemplo, como dizia o K., quanto é o 'tanto'? Não é que não tenha prazer no meu trabalho, mas se trabalhasse menos poderia disfrutar e fazer outras coisas. No limite, se não trabalhasse teria todo o meu tempo disponível para o que me apetecesse.
    O mesmo com o 5º ponto. Qual é o limite de felicidade? A felicidade não é uma meta, é um processo. Se morresse hoje, ou se tivesse uma doença paliativa, não poderia dizer que tinha atingido esses 5 objetivos. Mas também não poderia dizer que não os tinha atingido.
    (ok, sou complicado)

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  9. 'Tenho 30 anos e estou a morrer.? - don't be such a drama queen, speedy! you're still a baby.

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  10. A sensação de que a vida se está a esvair ou de que se está a morrer é muito comum nas pessoas que estão nos 30 (ou já estão ou estão a entrar agora), por várias razões. Ou porque ainda estão em casa dos pais, ou porque ainda não têm aquele emprego, ou porque ainda não têm aquele amor. É a sensação de se sentir que a vida está a passar à frente dos olhos e ainda nada se fez com ela e pensar que os pais com esta mesma idade já tinham um ou dois filhos e já tinham vivido parte da vida. É a sensação da não pertença...

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  11. Começar por GOSTO DE

    e é só isso

    Beijo na Tartaruga :)

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  12. o pretérito imperfeito é muito ingrato.

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  13. Boa reflexão...
    A vida e seus mistérios, cujo muitas vezes nao damos valor...
    Abraços

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  14. Ai Speedy, apetece-me dizer-te para deixares de ser medroso e cumprires o primeiro arrependimento, assim como todos os outros, mas a verdade é que eu enfrento o mesmo problema...

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  15. Olha honestamente se morresse agora não teria nenhum destes arrependimentos. Mas iria lamentar não ter mais tempo para fazer outras coisas. Um abraço

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  16. Tenho feito tudo isto na minha vida e garanto, pode não ser imediato, mas o resultado é sempre bom =)

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