domingo, 28 de novembro de 2010

Apple remove aplicação anti-gay

Ainda sem uma posição oficial por parte da Apple, e que não deverá acontecer, a empresa removeu a aplicação para iPhone anti-gay, que provocou a polémica junto da comunidade LGBT. A app em causa é a Manhattan Declaration e, sem qualquer explicação, ela cessou de estar disponível. Penso mesmo que não será necessário um comentário oficial já que a sua extinção fala por si.

E agora tenho de me retratar. No post anterior fiz duas afirmações que, já pude confirmar, não são de todo verdade. Baseei-me em alguns sites noticiosos estrangeiros aquando da escrita do post e todos confirmavam a mesma versão. Agradeço ao blogger Bosc d'Anjou pela chamada de atenção. É o que dá confiar em jornalistas que só escrevem com base na espuma dos factos e na tradução de outros sites. Cambada de parasitas, escória da sociedade, deviam morrer todos queimados =p


Factos:

1. A Apple ofereceu 100 mil dólares para lutar contra a Proposition 8, movimento que tinha como missão acabar com o direito ao Casamento Homossexual, na Califórnia. Na altura, a empresa emitiu um comunicado em que declarava: "A Apple foi uma das primeiras companhias da Califórnia a oferecer direitos e benefícios iguais aos funcionários que tinham um parceiro do mesmo sexo. Acreditamos piamente que os direitos fundamentais de uma pessoa - incluindo o direito ao casamento - não devem ser afectados pela sua orientação sexual"

2. A Apple tem um rating de 100% no Índice da Human Rights Campaign, uma das maiores organizações LGBT americanas, que anualmente avalia as grandes empresas em relação às suas políticas de funcionários LGBT. Distinção que já recebe há três anos consecutivos.

3. O Bosc d'Anjou deixou ainda uma boa sugestão. A Human Rights Campaign tem, ela própria, uma aplicação. Chama-se HRC Buying for Workplace Equality Guide e está disponível aqui. Basicamente é um guia que detalha as marcas e fabricantes que apoiam a igualdade de direitos tanto na empresa como externamente.

4. O Steve Jobs não deixa por isso de ser um perfeito idiota.

E pronto. Está feito o direito de resposta, porque este blog quer-se democrático e sem censura. E temos pena: ia falar da maratona de sexo fantástica que tive hoje, da nova posição que experimentei e mostrar fotografias, mas agora já não o vou fazer. Fica para outra altura.

PS. Este artigo foi escrito a partir de um notebook da HP.

5 comentários:

  1. Prontos já fico outra vez com vontade de gastar uns paus numa maçã branca. :-)
    Às vezes é assim que boatos se transformam em verdade e depois em notícia. São os tais jornalistas que fazem um sério trabalho de googolização, perdão investigação.
    Abraço.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. A Apple era homófoba/homofóbica?
    Não fazia a mais pequena ideia. Por acaso sou fã da marca. Sempre gostei dos artigos da Apple desde o meu primeiro Ipod.
    E a mãe tem um notebook lindo da Apple, apesar de usar um Sony Vaio (este em vermelho). Digamos que cá em casa têm clientes fiéis.
    Mas, sabes, eu não ligo muito a isso. Pouco me importa se gostam muito ou pouco da comunidade gay. O que me interessa é a qualidade dos produtos. Quem disse que eu gosto deles? Eheheh. :)

    Lots of Love. ^^

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  4. Acho que há quem deteste a Apple e se sirva de todas as armas para combater a marca. Que coisa! Ainda por cima porque não sendo esta a mais "mariquita", também não vejo qual será então!?...

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  5. Está justificada a minha estranheza anterior.

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