"For an actor to be working [at all] is a kind of miracle, because most actors aren't," (...) "Personally, I wouldn't advise a gay leading man-type actor to come out…Despite all the wonderful advances that have been made, it's still dangerous for an actor to talk about that in our extremely misguided culture. Look at what happened in California with Proposition 8. Please, don't pretend that we're suddenly all wonderfully, blissfully accepted".
Embora o compreenda - visto eu (e arriscaria a maior parte de vocês) não pensar sequer em assumir a minha sexualidade no local onde trabalho sob pena de ser decapitado em praça pública -, penso que é daqueles conselhos que simplesmente... devem ser omitidos. Especialmente numa época em que se luta por abrir mentalidades e por promover a aceitação pela Sociedade. Ora aconselhar a permanência ou o regresso à clandestinidade apenas fará renascer todo um rol de dúvidas e preconceitos. Mas claro... esta é a opinião de um jornalista no armário. Que além de quentinho, até tem bolachas.
... não sei como é que ele se transformou numa bicha ressabiada |
Já tinha lido sobre esta saída do Chamberlain em sites gay Americanos. Ao que parece o moço tem a mania da perseguição e explica alguns dos seus fracassos com a sua sexualidade, quando devia explicá-los com mau desempenho profissional. São coisas chatas, da vida.
ResponderEliminarEntendo perfeitamente. Também fui aconselhado pelo António e pelo Tiago, onde me disseram, que para me manter neste novo emprego, terei de "esconder" a minha homossexualidade.
ResponderEliminarEstamos em Portugal, e os gays só são bem vistos, se forem Cabelereiros.
São opiniões e valem o que valem.
Dizia a minha avó:
"Quem está dentro do convento, é que sabe o que se passa lá dentro" Ponto!
Abraço
Concordo contigo! Numa altura em que se combate o preconceito, alguém aparecer em público a defender a "hipocrisia" é no mínimo de mau gosto. Claro que todos sabemos que nos mais variados sectores é preferível omitir a orientação sexual quando esta é homo ou bissexual, mas não devemos dizê-lo como se fosse a mais correcta norma de conduta. É uma necessidade, não o ideal. O ideal será, a médio prazo, o fim da discriminação com base na orientação sexual.
ResponderEliminarlots of love ^^
Que foda. Para buscar sucesso profissional é algo meio q obrigatório passar uma imagem para evitar preconceito, isso é ridiculo...
ResponderEliminarCada um vive como quer...
Ai Chamberlain...se tivesses calado tinhas ganho as mesmas.
ResponderEliminarQuanto ao armário, e como disse um dia o Hydra "Eu ainda estou em Narnia", quanto mais sair do armário. :-)
Abraço.
Até porque «o tal» mundo exterior sente-se mais confortável sabendo que existem armários...
ResponderEliminarQuanto mais me assumo, mais o efeito oposto do que aqui descrevem me sucede. A auto-confiança cresce, aumento a percepção dos medos como ilusão, arrisco mais em trabalhos de maior abertura intelectual e cultural, melhor remunerados e fisicamente menos exigentes, e as minhas condições de vida melhoram gradualmente. O exterior acaba por ser o espelho de um interior cada vez mais livre, leve e confiante.
ResponderEliminarPenso que o problema é o inverso daquele que retratam: não é os outros não nos aceitarem como somos; somos nós não aceitarmos, de uma vez por todas, os outros como são, e sermos quem somos independentemente dos outros serem como são.
Essa é a mesma história das pessoas que embarreiram a adoção por casais gays, que afirmam que a criança vai sofrer preconceito e bullying por causa dos pais.
ResponderEliminarOras, jogando a culpa de um mal da sociedade em cima dos pais que não tem nada a ver com isso? O certo não é a sociedade ser mais aceptiva e menos agressiva quanto as diferenças?
Um beijo Speedy!
O actor diz que não devia ter assumido a homossexualidade publicamente e tu dizes que não devia assumir que não devia ter assumido, uff!
ResponderEliminarIsto é confuso. Eu não me apresento no trabalho e digo: "Sou a Marisa e sou hetero". No trabalho só sabem que tenho um filho. Ponto. Porque é a minha vida privada e sou eu que traço as fronteiras e decido o que devem saber. Ao fim e ao cabo, seja qual for a temática, as pessoas só se interessam pela vida privada dos outros se isso lhes puder trazer proveito ou lhes der tema de conversa (sim, porque todas as outras conversas que não sejam sobre a vida alheia implicam alguma inteligência e maturidade).
Portanto, vida privada fica fora do trabalho. No caso das figuras públicas é mais complicado mas não impossível. Ele arrependeu-se e veio dize-lo publicamente. Acho que fez bem. Ninguém é cabeça aberta como diz que é. Há que denunciar isso. Até para os mais ingénuos se protegerem.
Eu acho que ele náo se expressou mal de todo, mas que foi mal compreendido. Eu sou a favor das pessoas se assumirem e a minha experiência tem sido boa, apesar de saber que existem locais onde posso/poderei ter alguns problemas.
ResponderEliminarO que o Richard disse é que asctores que tenham possibilidade de papéis principais não o devem assumir. Infelizmente um actor hetero faz de gay e é aplaudido. Um gay a fazer vde hetero não lhe dão credibilidade e isso começa com os próprios gays. Veja-se também o que aconteceu com a Anne Heche enquanto esteve com a Ellen, papéis principais nada. Casou com um homem, teve um filho e normalizou. O mundo do cinema é muito filho-da-puta a este respeito. Circunscrevo o comentário do Richard apenas a esta profissão e a quem tem aspirações a ser o próximo Tom Cruise ou similar.
Compreendo o repúdio que o comentário do Richard Chamberlain provoca nos pares, mas parece-me injusto acusa-lo de que não devia ter admitido uma coisa na qual a maioria até concorda.
ResponderEliminarÉ mau dizer que não se deve sair do armário. Concordo, e tenho todo o respeito e admiração pelas pessoas que tomaram esse passo, as dificuldades de passaram, e também os ganho que tiveram. Mas eu, no meu caso, não penso dar esse passo (pelo menos agora) porque sei que isso me traria consequências negativas e podia inclusivamente minar a minha carreira, numa área onde é tão difícil subir e tão fácil estatelar-me no chão (além de ser um meio altamente conservador). Se eu em vez de ser o J. fosse o Beltrano, melhor amigo do J e conhecedor de toda a situação, e se o J viesse ter comigo e perguntasse "Devo-me assumir?" eu dir-lhe-ia que não. Desculpem a quem isto choca, mas recomendar ao meu melhor amigo que faça uma coisa sabendo que ele vai sair prejudicado não faz parte do meu cardápio.
Eu não estou a comentar as postagens feitas na minha ausência, mas não posso deixar de concordar inteiramente com a opinião do Alexandre.
ResponderEliminarolha, desconhecia que o senhor era homo. também não me aqueceu nem arrefeceu saber. de facto, bem podia estar caladinho que daria mais resultado!...
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